sábado, 15 de novembro de 2008

um dia aí...

sábado 15 de novembro de 2008.

Acordei muito esquisita...
Cansada, cansada por dentro e por fora....
Ontem desenhei até doer. Literalmente... até doer a mão, o braço, os olhos, o corpo todo. Até doer a alma...
Acordei (muito) feliz por isso.
Mas muito cansada e preocupada com outras coisas... trabalho para fazer em casa, muita coisa e pouco tempo, preocupações mil...
E me sentindo um trapo por isso...
Se eu pudesse passaria o dia desenhando novamente...
Resolvi “fazer um carinho em mim mesma”... sair para almoçar fora, sem pressa, correria ou hora marcada. Fazer depilação com cera (estou com essa onda agora...), fazer a unha e pintar de vermelho, enfim, cuidar dessa casca que tem parecido um “pequeno ogro das montanhas”.
Precisando relaxar... espairecer. Cuidar mais de mim, nem que seja ao menos por fora...

Doce ilusão...
Tudo fechado...
Nem manicure, nem depilação, nem restaurante natural, nem feirinha...
Putz! Feriado no sábado???
Que graça tem?
Para quê?
Só serve para atrapalhar a vida do freguês...

Já não acredito mais em feriados. Já acho tudo relativo demais para ser “celebrado”...
Preferiria mesmo que cada um decretasse seus próprios feriados.
Eu tenho alguns... não são “feriados” tal qual conhecemos, mas são datas, momentos, situações ou circunstâncias que eu tenho de celebração, comemoração, memória ou lembrança de determinadas coisas. Alguns têm até “rituais próprios”, outros ainda são inventados ou “decretados” na hora...
Mas voltando à porcaria do “feriado-que-cai-no-sábado” (só para atazanar a humanidade...)... deveria haver um decreto-lei que instituísse que “feriados que seguem o calendário gregoriano” (que, particularmente, já acho todo errado mesmo...), mas voltando à nova lei... “feriados que seguem o calendário gregoriano e que caem no fim de semana automaticamente deixam de existir, deixam de ser feriado”...
Pronto, bem melhor.
Se eu fosse do Poder Legislativo do Brasil talvez pensasse melhor a respeito. Mas essa não é uma ambição pessoal... Não quero mesmo ser do Congresso Nacional... Iria ter que andar com muitas más companhias...
presidente do país também já não cogito mais... já cheguei a pensar seriamente a respeito também.... aaahhhh, as ideologias juvenis... cogitei até estudar sociologia política para me preparar para tal... aí questionei... caraca? Será?? O que eu sei mesmo fazer é Arte... vou para outra área só por achar que posso dar conta melhor do que têm feito? Talvez eu possa mudar ou melhorar o mundo com minha arte, com minhas formas de expressão “naturais”...
E olha que esses questionamentos foram há pelo menos uns 15 / 20 anos... eu achava que o Brasil precisava de uma governante-mulher. Estava me disponibilizando para tal...
Passou...
Que bom! Ímpetos juvenis nem sempre são para serem ouvidos mesmo.

Tempo depois, vi que presidente sociólogo não é garantia de que funcione...
E quanto à governante-mulher parece que hoje estamos mesmo nesse processo... Mas???
Nossa presidenta será a Dilma???
Não podia ser a Soninha??? Muito mais coerente, consciente do mundo que estamos, muito mais lúcida!
Lembrando de algumas das figuras que hoje se colocam em condições de probabilidade (?), ou possibilidade, ou pelo menos intenções e trajetórias... melhor que Roseana.. melhor que Dona Marta (essa podia mesmo era se candidatar ao cargo de minha sogra. Eu votaria), Marina Silva?
E eu que cheguei a achar que ela estava no local certo na hora certa, que era um dos maiores avanços políticos do país ter Marina Silva no Ministério do Meio-ambiente e deu no que deu...
Sobra quem?
Rosinha Garotinha? Com nome de bebida com groselha?

Ninguém merece...
Quer saber?
Para me fazer sair de casa em nome de minha “liberdade de escolha política”, de meu “direito político” (?), eu só votaria mesmo para “primeira presidenta do Brasil”, na Rita Lee.
Vale a campanha.

Bom, uma única coisa é certa, sei o que falta aos políticos brasileiros. Qualidade única que, caso tivessem, as coisas seriam bem melhores. Creio mesmo que o que falta, e o que seria o grande trunfo à resolução e solução de problemas, é a “vergonha na cara”...

Eu cá já superei mesmo essa onda ideológico-político-pessoal e hoje só me candidataria a ser Rainha. Instituir a Monarquia, esquecer nomes e sobrenomes e uma herança esquisita do reinado português (e afinal, portuguesa por portuguesa, sou mais eu...), e seria a Rainha...
Tudo a ver!
Rainha-vira-lata!!!
Sem pedigree, mas raçuda pra chuchu!

E “god save the queen”...

Nossa!!!!
Tudo isso por causa da porcaria do feriado?

Tudo isso só porque continuo com a perna peluda...


... nessa casa se ouve Iggy Pop & The Stooges

Um comentário:

Marconi C. Brasil disse...

E eu gazetando o trabalho nesta Corte, depois desse feriado... Gazeta dentro do trabalho...

Muito pouco "republicano"...

Na verdade, a "república" brasileira parece Oz, esperando um mágico. O engraçado é que todos os mundos de contos de fada ou fábulas são reinos... Mas deveriam ser repúblicas.

Imagine, Dani: "Era uma vez, em uma república-democrática-de-direito bem distante, aconteceu do primeiro-ministro acordar sozinho..."

Imagine. Coisa daquela turma de pixadores do tipo "Fora alguma-coisa" ou "Haloween é o cacete!" - aliás, tenho uma imensa curiosidade de passar um tempo com essa turma.

Beijos.